Saiba quais são as alternativas ao cloro para o tratamento da sua piscina

Nadar e curtir uma piscina nos dias mais quentes é muito bom, não é? Mas o cheiro do cloro e a sua ação sobre pele e cabelos não é nada agradável. Se você é daquelas pessoas que desiste de nadar para não ter que enfrentar o produto químico, saiba que existem formas alternativas de tratamento da piscina que são, também, mais ecológicas.

De acordo com um estudo promovido pela Fundação Espaço Eco em conjunto com a empresa de soluções em química BASF, o consumo de energia para produção do cloro nos métodos convencionais é o impacto mais significativo para a natureza entre todas as variáveis analisadas.

Portanto, conheça três tipos de tratamento: salinização, ozônio e ultravioleta. O três são eficazes para a redução dos riscos de contaminação da água e demandam baixo consumo de energia. Veja como funcionam.

Salinização

A salinização como tratamento da piscina consiste na colocação de 4 a 5 gramas de sal por litro d’água. Essa proporção é 10 vezes menor que a da água do mar, portanto não oferece riscos à saúde. Desta forma, o cloro será produzido naturalmente.

É necessário, porém, instalar um equipamento de célula eletrolítica, que será o responsável por transformar o sal em cloro por meio de um processo chamado eletrólise. O método, porém, não evita ressecamento da pele e dos cabelos nem a ardência nos olhos. Se você já nadou no mar, sabe do que estamos falando.

Luz ultravioleta

A Fundação Espaço Eco constatou que o tratamento com luz ultravioleta e ozonizador são ecologicamente mais eficazes que o cloro. O estudo avaliou os impactos ambientais e econômicos associados às tecnologias de tratamento da água durante 30 anos.

Para aderir a esse método é preciso adquirir um filtro especial que utiliza a luz ultravioleta C no combate a vírus, bactérias, fungos, algas e protozoários. Os fabricantes garantem 99,9% de eficácia. A ação ocorre após a água da piscina passar dentro de um tubo com uma lâmpada. Este deve ser mantido ligado durante 6 a 8 horas, conforme definido em norma brasileira de desempenho.

Ozônio

O tratamento com ozonizador se mostrou um dos mais eficazes pelo estudo BASF, isso porque além de gastar pouca energia, não deixa resíduos na água e seu excesso é transformado em oxigênio em um processo natural.

O ozônio (O3) é um gás poderoso no combate às bactérias, vírus e fungos. É aplicado há décadas em piscinas do mundo inteiro. Para o método funcionar é preciso um equipamento conhecido como ozonizador, que capta o ar do ambiente e quebra as moléculas de oxigênio. Ele é conectado por uma mangueira que mistura o ozônio na água.

No entanto, como seu excesso evapora, é preciso manter ainda uma pequena quantidade de cloro na água — 0,5 ppm — o que previne a contaminação. O equipamento também deve ser mantido ligado de 6 a 8 horas por dia.

Reduzir o uso de cloro é uma boa prática, mas não se esqueça que para ter uma piscina ainda mais ecológica, você deve evitar o desperdício de água e mantê-la protegida.

O que você achou dessas formas alternativas de tratamento da piscina? Pensa em aderia a alguma delas? Deixe seu comentário neste post e conte-nos a sua experiência!

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